domingo, 22 de setembro de 2013

no labirinto com alice


Cuidado com as escadas, elas gostam de mudar de posição (J.K.R - Harry Potter)

Corpo sujeito-objeto.
Estar disponível a emergência. Perceber o devir-coisa da ação de um sujeito e se aproximar do devir-coisa da situação.
Um labirinto sem fim. Sem fim porque não há um caminho certo a seguir e não há um objeto determinado a encontrar, sem fim porque ele é reinventado a cada momento e o tempo é irreversível, sem fim porque ele é necessário.
Depois do labirinto eu tenho e sou o que vivi e a potência do que posso viver. 
(a Alice que é grande demais para passar por uma porta - a lagoa de lágrimas que invade a floresta - os animais molhados que correm em círculos para se secarem).
Modo de compreender, modo de operar, modo de viver. Modo coisificar-se, modo labirinto emergente.

Um comentário:

  1. Lúcido como um sussuro pós exaustão - assim sinto/recebo este fragmento de labirinto. Poucas imagens, cada conceito em seu próprio fluxo, gostei: "Depois do labirinto, eu tenho e sou o que vivi e a potência do que posso viver" e agora posso dormir.

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